quinta-feira, 4 de junho de 2015

Estante da Rai: Meu amor, Meu bem, Meu querido


Oi, gente! Como vocês estão? Espero que bem! A coluna de quarta saiu na quinta essa semana, mas ok, né?! hahahah

Hoje vou falar do livro “Meu amor, Meu bem, Meu Querido”, da Deb Caletti, publicado pela Editora Novo Conceito.

Eu comprei esse livro há bem pouco tempo sem muitas pretensões, porque a primeira vista achei o título meio brega (hahaha), mas por outro lado a sinopse me chamou atenção e, além de tudo, tava super barato (R$ 9,90 nas Americanas! :D)





A história é contada por Ruby McQueen, uma garota de 16 anos que é conhecida no colégio por ser a “menina calada”. Porém, quando chegam suas férias de verão, Ruby decide que quer viver uma aventura, ser uma pessoa diferente, ousada e corajosa. É nesse momento que ela conhece o lindo e inconsequente Travis Becker, filho de uma das famílias mais ricas da pequena cidade de Nine Mile Falls. Nesse ponto travei um pouco na história, achei que a autora poderia ter criado diálogos mais ricos, que me convencessem melhor do encantamento quase hipnótico que fez a Ruby pular direto na garupa da moto do Travis e começar a se arriscar nas loucuras que o garoto apronta (sério, ele é um mal caráter!), fiquei com um misto de decepção e pena da menina, ela vivia um dilema interno pois, ao mesmo tempo que disconcordava do comportamento dele, seguia sem conseguir cair fora e dizer não.

Mas, ainda assim, eu gostei da Ruby, ela é inteligente e possui um senso de humor bastante irônico, e junto a seu irmão mais novo, Chip Jr., protagonizam ótimos diálogos (o menino é uma estrela, me diverti muito com ele! Kkk). Percebi que o ambiente familiar dos dois poderia ter feito alguns estragos na personalidade dos dois, mas que, na verdade, amadureceu-os bastante. Isso porque a mãe deles, Ann, uma bibliotecária bem simpática, não consegue se desapegar do seu ex-marido, um aspirante a cantor que trabalha numa espécie de parque temático e só aparece quando tem vontade (ou quando precisa, espertinho ele ¬¬”), mas toda vez que vai embora deixa a mulher arrasada. 

Quando a mãe percebe que a Ruby está se metendo numa roubada, a arrasta para o clube de leitura semanal que ela comanda. Foi nessa parte que a história me conquistou, as Rainhas Caçarolas (que é o nome do clube, apesar de ter um homem e de só ele ser o cozinheiro hahah) são maravilhosas! Adorei o fato da autora ter montado um grupo fora do lugar-comum da imagem dócil e meio desbotada que muita gente faz dos idosos, esse é um clube vibrante e bem heterogêneo, cheio de perspicácia, bom humor e conselhos de quem já viu muito da vida.


Em uma das reuniões, Ann e Ruby descobrem que uma das componentes do clube é a protagonista da trágica história de amor do romance que elas estão lendo. Então, elas planejam uma missão, promover o reencontro dos dois amantes de longa data (imagina descobrir que aquela história linda, romântica e muito triste de um livro que você tá lendo fosse protagonizada por uma pessoa que está alí, na sua frente? E ainda mais, se você pudesse, de alguma forma, reunir aquele casal? Nossa! <3). Essa missão se torna muito mais que uma aventura, ela vem cheia de emoção e significado não só para as Rainhas Caçarolas, mas também para Ruby e sua família.

Eu queria contar mais, mas não quero correr o risco de soltar nenhum spoiler! Então, pra encerrar, tenho que dizer que esse livro foi uma grata surpresa, embora não seja uma super mega história, trás um conceito de amor mais amplo e bem bonito que me deixou com uma boa sensação ao terminar.


Espero que tenham gostado! Vou adorar se vocês comentarem, se quiserem me procurem no instagram também (@raic2)
Obrigada (especialmente a minha editora, Bia! ;D) e até a próxima!
Beeeijos  

6 comentários:

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    1. Hahahaha Já é quase um padrão, mas ainda bem que o livro tinha outros elementos que me prenderam

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Respostas
    1. Leia! :) Acho que você vai gostar das velhinhas hahaha

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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